Cleptomania - Entenda mais sobre esse
distúrbio tão folclórico
em
3/5/2013
Categoria: Doenças matérias
O QUE É?
A Cleptomania caracteriza-se pela recorrência de impulsos para roubar objetos que são desnecessários para o uso pessoal ou sem valor monetário. Esses impulsos são mais fortes do que a capacidade de controle da pessoa, quando a idéia de roubar não é acompanhada do ato de roubar não se pode fazer o diagnóstico. Devemos estar alerta para ladrões querendo passar-se por cleptomaníacos. Dinheiro, jóias e outros objetos de valor dificilmente são levados por cleptomaníacos, ainda menos se os impulsos são em sua maioria para objetos de valor, se alguma vez a pessoa leva um objeto valioso, sendo na maioria coisas inúteis, pode-se admitir o diagnóstico, caso contrário, não. Acompanhando o forte impulso e a realização do roubo, vem um enorme prazer em ter furtado o objeto cobiçado. Numa ação de roubo, o ladrão não experimenta nenhum prazer, mas tensão apenas e posterirmente satisfação, não faz isso por prazer.
A cleptomania geralmente começa no fim da adolescência e continua por vários anos, é considerada atualmente uma doença crônica e seu curso ao longo da vida é desconhecido, ou seja, não se sabe se ocorre remissão espontânea. Geralmente a cleptomania é identificada nas mulheres em torno dos 35 anos e nos homens em torno dos 50.
SINTOMAS
Aparentemente o cleptomaníaco é completamente normal não há um traço identificável fora do descontrole em si mesmo, ou seja, não é possível identificar o cleptomaníaco antes de ele adquirir objetos. Após o roubo o paciente reconhece o erro de seu gesto, não consegue entender porque fez nem porque não conseguiu evitar, fica envergonhado e esconde isso de todos. Essas características se assemelham muito ao transtorno obsessivo compulsivo, por isso está sendo estudada como uma possível variante desse transtorno, assim como quanto à bulimia também, por se tratar de um impulso (por definição incontrolável) que leva o paciente a sentir-se culpado e envergonhado depois de ter comido demais.
TRATAMENTO
Existem tratamentos à base de medicamentos e terapia cognitivo-comportamental, porém a eficácia desses tratamentos depende de cada caso. Há casos em que ladrões buscam se passar por doentes para justificar os assaltos que cometem, mas já foi comprovado que a pessoa realmente doente rouba objetos sem valor — apenas em casos isolados roubam objetos caros. Portanto, em casos de roubos de alto valor, deve-se estudar detalhadamente o histórico da pessoa para que um criminoso não seja confundido com um doente.
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