Conteúdo Saúde: Como é possível saber o tamanho ideal de uma prótese para o indivíduo?

Juliana Rizzatti: A paciente e o seu cirurgião plástico vão definir juntos o tamanho de prótese que mais lhe agrada. Para isso utilizamos moldes que nos ajudam a calcular o volume da sua prótese. Esses moldes são colocados por baixo da blusa de forma a simular uma mama normal, dando projeção e contorno na região, facilitando assim a escolha. O mais importante é ter uma conversa franca com o seu médico sobre suas expectativas e a confiança adquirida que é adquirida no profissional. A confiança pode ser obtida através de toda experiência que o profissional possui. Com isso, o resultado será muito satisfatório.

Juliana Rizzatti: Não existe até a presente data qualquer comprovação científica de que o silicone induza à formação de câncer em seres humanos. Se houver ruptura acidental da prótese com extravasamento do seu conteúdo de silicone, pode haver a formação de vacúolos de silicone no tecido em volta, conhecidos como siliconomas e causar processos inflamatórios. Atualmente existem próteses com coberturas mais resistentes e conteúdo de gel coesivo, que mesmo se rompidas, não extravasam.

Juliana Rizzatti: Está ocorrendo um aumento gradativo na procura por esse tipo de cirurgia. Porém, ainda é pequena quando comparamos com o procedimento de mamoplastia de aumento feminina. Nos Estados Unidos já é uma cirurgia bastante realizada.

Juliana Rizzatti: A cirurgia é feita por uma incisão na região da axila, através da qual o cirurgião plástico cria um espaço para colocar a prótese abaixo do músculo peitoral. Desta maneira, a prótese projeta o músculo do paciente para frente, tornando-o mais proeminente e não interfere na sua função.

Juliana Rizzatti: Não. Tanto as próteses colocadas abaixo ou acima do músculo peitoral ficam situadas abaixo da glândula mamaria, não interferindo assim de nenhuma forma no crescimento mamário durante a gravidez e na amamentação.

Juliana Rizzatti: Sim. É muito comum a associação de outras cirurgias plásticas com a colocação de prótese de mama, como, por exemplo, a lipoaspiração e a abdominoplastia. A possibilidade de associar mais de duas cirurgias será avaliada pelo cirurgião.

Juliana Rizzatti: Não. Muitas pacientes buscam informações na televisão e/ou na internet, onde encontram relatos de pessoas famosas e chegam ao consultório com uma medida que acham que seria o ideal. Mas não é essa a lógica dos implantes. O volume da prótese é medido em centímetros cúbicos (cc) que equivalem aos mililitros (ml) ou em gramas (g). Assim, para definir o tamanho ideal para cada paciente são considerados fatores como: o tamanho do tórax, das glândulas mamárias, a consistência da pele, a altura e peso da paciente. Não basta chegar com a medida em ml. Tem que saber o que cada medida representa para aquela paciente especificamente.

Juliana Rizzatti: A colocação da prótese por baixo da glândula mamária não interfere definitivamente na sensibilidade. Nos primeiros meses, a paciente poderá sentir as mamas como se estivessem meio soltas e com alteração da sensibilidade devido ao inchaço normal que ocorre no início. Com o passar dos dias, o inchaço e sensibilidade voltam ao normal.

Juliana Rizzatti: As próteses que atualmente utilizamos não possuem líquido em seu interior. São feitas de gel coeso. Desta forma, mesmo que cortássemos a prótese no meio não iria extravasar nenhum líquido. Sendo assim, mesmo que ocorra um acidente, nenhum silicone líquido escorrerá.

Juliana Rizzatti: É muito comum o paciente associar um determinado procedimento cirúrgico com um tipo de anestesia. Na maioria das pessoas é frequente o medo da anestesia. Deixamos sempre com o especialista, ou seja, o anestesiologista, a escolha da melhor conduta a ser seguida, segundo o seu conhecimento e experiência, levando em consideração que cada caso é um caso. Mas, podemos adiantar que o implante de prótese mamaria poderá ser realizado com anestesia geral, peridural ou anestesia local com sedação.

Juliana Rizzatti