Com o crescimento alarmante da obesidade em nosso país, vemos a necessidade de se tomar medidas de controle, em função de ser uma doença que traz consigo comorbidades como diabetes, hipertensão, cardíacas, ortopédicas, limitando que o adolescente tenha qualidade de vida, e participe de atividades próprias de sua idade.
Nossos jovens estão cada vez mais vulneráveis ao aumento do peso, seja pela inquietude que vivenciam nessa fase, a impaciência de comer adequadamente, sendo mais rápido e prático um belo fast food, as propagandas em massa sobre alimentos, e o grupo que influencia muito seus hábitos de vida.
Desta forma muitos são os recursos que visam ao tratamento da obesidade, mas que sozinhos não tem se mostrado eficazes.
A psicologia vem agregar ao trabalho da nutricionista e também do educador físico, pois vai favorecer que o paciente se responsabilize pelo seu processo de perda de peso, aprendendo a compreender sua história com a obesidade, buscando o equilíbrio de suas emoções, mudando os comportamentos, focando sempre no resgate da auto-estima, o que o levará ao desenvolvimento de uma relação adequada com a alimentação.
Com um comportamento alimentar magro, o adolescente vai adquirindo vários instrumentos, que visam à aquisição de um comportamento alimentar adequado, e um estado emocional equilibrado. É fundamental que cada pessoa se torne o autor de seu processo de emagrecimento, o que o torna responsável e não sujeito passivo nesse processo que tão complexo.
Sendo assim, a psicologia vem desempenhar um importante aliado para se trabalhar a obesidade, vindo complementar o trabalho de outros profissionais da área de saúde. O trabalho focado na obesidade vem contribuir de forma efetiva, para que as pessoas emagreçam, possam se manter magras, aprendendo a lidar como efeito sanfona.