A escoliose pode ser definida como uma curvatura lateral da coluna vertebral podendo ser estrutural ou funcional, resultante de inúmeras causas. Estrutural advinda de neuropatias, miopatias, má formação congênita e idiopática.
Funcional advinda de posturas antálgicas, psicossomáticas e adaptativas a outras lesões. Mas 80% dos casos são as Escolioses idiopáticas, ou seja, sem causa aparente.
A escoliose depende de vários fatores, principalmente da idade de fixação da curva e da sua magnitude, podendo acometer três regiões da coluna vertebral a região Lombar, Tóraco-lombar e Torácica, podendo ser diagnosticada por exame clínico, funcional e radiológico.
O perigo maior é a escoliose idiopática que pode se desenvolver durante o período de crescimento na adolescência, podendo vir a se a gravar com a maturação óssea (SOUZA, 2003).
A osteopatia é um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filosofia própria, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático).
Dentro da visão osteopatica o tratamento da escoliose estrutural irá se concentrar em restabelecer a mobilidade articular e a perda de elasticidade dos tecidos moles, trazendo flexibilidade à escoliose.
A educação dos hábitos de vida diária e exercícios especializados, sobre tudo de alongamentos, evitarão as recidivas.
Na escoliose estrutural com importantes angulações se faz necessário o uso de colete e em alguns casos correção cirúrgica.
No tratamento da escoliose funcional, por não apresentar deformidade das estruturas, será uma tratamento buscando as causa desta compensação principalmente nas cinturas escapular e pélvica bem como verificar a diferença dos membros inferiores que podem gerar uma escoliose estrutural (com deformidade) ou funcional, sempre seguido de exercícios domiciliares e de mudanças de hábitos posturais incorretos.