Quando procurar um médico Geriatra?
Publicado por: Filipe Gusman em 18/3/2013
Categoria: Geriatria
 
Sabendo que a velhice é uma fase repleta de limitações e perdas e a morte um tabu em nosso meio sociocultural, precisamos buscar meios que promovam maior qualidade de vida e menos sofrimento diante de doenças incuráveis. E, o geriatra é o melhor profissional médico que identifica peculiaridades do envelhecimento e orienta a melhor estratégia que pode, muitas vezes, depender de um trabalho multiprofissional (enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional). Essa abordagem feita por profissionais não-médicos é chamada de gerontologia.

Apesar de a maioria achar que geriatra só cuida de velho, nosso organismo começa a envelhecer em torno dos 35 anos de idade, quando começamos um certo declínio no metabolismo e inicia-se, por exemplo, redução de massa óssea.
Em nosso país, velho ou idoso é aquele indivíduo que tem 60 anos ou mais de idade. Porém, esse dado tem apenas efeito demográfico, para conhecermos melhor a população estudada de cada país ou região.

Uma grande realidade já declarada é o aumento surpreendente da expectativa média da população mundial e também do nosso país, pelas descobertas progressivas da ciência e o avanço da tecnologia na medicina. Com uma boa história (anamnese) e exame físico adequado, associados aos diversos exames complementares que hoje disponibilizamos está mais fácil fazer um diagnóstico precoce e mudar a história natural da doença, prolongando a vida.

Mas, prolongar a vida tem custos! Dentre eles, emocionais e financeiros que se não forem bem abordados o sofrimento do indivíduo e de sua família será grande. Doenças como Mal de Alzheimer, Parkinson, doenças cardíacas/renais/pulmonares, câncer de diversos tipos progridem, muitas vezes entrando em falência do tratamento específico e o foco da abordagem passa a ser principalmente o alívio do sofrimento com medidas de cuidados paliativos. É nossa função, também, ajudar ao máximo para que o paciente possa viver intensamente até o último dia de sua morte e não tenha mais dias sem VIDA.


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Comentários (2)

Simples. Clara. Objetiva. Parabéns!
Nome: Antonio Jose Gusman
Data: 10/8/2011
Informação é uma grande aliada , mas não a única. O Brasil é um dos países mais humanizados em termos de comportamento e dá seus passos a caminho de humanizar também a saúde, com o reconhecimento de cuidados paliativos como especialidade. Fica a responsabilidade de governo, em promover políticas educacionais para formar médicos na área, incentivar e promover a pesquisa no campo da ciência e saúde, capacitar os médicos em exercício, incorporar atendimento especializado na rede pública, viabilizar o acesso na rede privada, aprovar leis que imponham limites às limitações e abusos de convênios médicos, oferecer salários e condições compatíveis, que permitam aos profissionais cada vez mais qualidade de aperfeiçoamento. Fornecer recursos, dispor de equipamentos , de material , de tecnologia e de suporte ao tratamento. Cabe a nós, buscar os recursos disponíveis para tornar a vida não apenas mais longa, mas principalmente, menos dolorosa. Mudar nosso comportamento com familiares doentes e idosos, que se afogam na solidão do desamparo emocional e material. Mais que viver, queremos viver bem. Vejo um grande avanço no novo modo de olhar, que considera a doença, mas acima de tudo, o doente. Parabéns pelo artigo e pela dedicação. Sua sensibilidade e comprometimento, certamente fazem a diferença.
Nome: Kelly C.
Data: 9/8/2011

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