A abordagem Humanista é um movimento que busca resgatar o papel central do Homem na sociedade. Surge no pós-guerra, na França e Alemanha, oriundos da insatisfação e o desgosto com os aspectos mecanicistas e materialistas da cultura ocidental contemporânea.
Neste movimento a Psicologia Existencial-Humanista desponta como uma reação ao determinismo do Behaviorismo e da Psicanálise Ortodoxa. Colocando-se como a Terceira Força da Psicologia. Tem como principal valor a importância da relação interpessoal na existência humana.
A Psicologia Existencial ancora-se na filosofia existencial para explicar e compreender o indivíduo. Não se constitui como uma escola psicológica (não tendo um corpo teórico próprio), e sim como uma serie de linhas de pensamento que se traduzem por uma atitude existencial singular. As principais contribuições foram dadas por Soren AAbye Kierkegaard, Martin Heidegger e Jean Paul Sartre.
Caracteriza-se pela afirmação: “a existência precede a essência” tendo os conceitos de liberdade, responsabilidade, escolha, risco, consciência, verdade subjetiva e existência como algumas de suas máximas. A Psicoterapia Existencial utiliza o método fenomenológico para compreender o indivíduo em sua totalidade. Tem por objetivo proporcionar o autoconhecimento, de forma que o indivíduo possa ampliar suas escolhas aceitando os riscos e responsabilidades conseqüentes de suas decisões.
Ao trabalhar no momento presente, a Terapia Existencial enfatiza a relação terapeuta-cliente que se estabelece (compreensão empática). As sessões se conformam como um encontro existencial autêntico e único, onde o terapeuta estimula o cliente a criar-se.
Ao postular que o “Homem precisa escolher para existir” acredita na capacidade de construção e reconstrução do ser humano. Somente, o Homem, aceitando sua liberdade de Ser poderá, conscientemente, maximizar suas possibilidades de existir.