Quais são os tipos de implantes dentários? E qual o procedimento?
Publicado por: Guilhermo Cáceres em 10/4/2013
Categoria: Odontologia
Hoje em dia só temos um tipo de implante: implante de titânio

Esse é um material bio compatível com o nosso organismo. Se funde ao osso, tornando-se um bloco só. Existe sim uma variedade de formato dos implantes: implante cônico que é utilizado no ato da extração, pois o formato dele se parece mais com a raiz de um dente e implante cilíndrico que é usado para regiões onde já se perdeu o dente e não temos mais o alvéolo.
O implante é colocado dentro do osso através de um preparo com brocas que aumentam de diâmetro gradativamente até atingir um tamanho um pouco menor do que o implante. O implante entra rosqueado como um parafuso. Dependendo da qualidade óssea esse implante pode receber uma carga imediata (implante e dente colocado no mesmo dia)

Quando não se atinge o torque ideal (torque = medida que determina se o implante pode ou não receber a carga imediata) é necessário aguardar o período ósseo integração. Esse período varia de acordo com a região onde o implante é colocado. Na mandíbula, por ser um osso mais denso, esse período pode ser de 60 dias. Na maxila, por ser um osso mais esponjoso, esse período passa para 120 dias. Esse período aumenta para 180 dias quando o implante é colocado em uma área que recebeu um enxerto ósseo.
Depois da parte cirúrgica vamos para a segunda etapa que é a colocação do dente propriamente dito, pois o implante é a substituição da raiz perdida. Primeiro, é feito um dente provisório em acrílico. O dente em acrílico é feito para dar o formato da gengiva. Depois da gengiva modelada é feito o dente definitivo em porcelana que é um material mais estético e duradouro.

Por último temos os mini implantes, estes são usados pelo ortodontista como auxiliares da movimentação dentária. Um diferencial desse implante é que ele não ósseo integra (não se funde ao osso) ele é colocado entre uma raiz e outra e depois de terminado o tratamento ortodôntico ele é removido. Essa remoção é bem simples normalmente podendo ser feita sem anestesia e incomodo algum para o paciente.

GUILHERMO CÁCERES É DENTISTA E COLUNISTA CONVIDADO.
(CRO: 5368)



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